07/05/2013

Programa dos 6 PASSOS para a conquista de Bem Viver e de evolução espiritual.DESENVOLVER AUTOCOMANDO

Nossa mente é o “infinito desconhecido”.

Para  começarmos a entreabrir uma fresta
para essa vastidão, o primeiro passo
é a observação.

Todo conhecimento teve sua gênese na observação, passando-se para o questionamento, a experimentação, a análise, o cálculo, o raciocínio, as hipóteses…

Desde que existem maçãs as pessoas as viam cair e isto jamais preocupou a qualquer delas.
Mas dizem que foi ao ver uma maçã cair, que Isaac Newton começou a se ocupar com esse fato, passando por todas aquelas fases do questionamento, da análise, do cálculo, do raciocínio da experimentação... descobrindo a lei da gravidade.

 COMANDO CONSCIENTE DE NÓS MESMOS.

Nos mais diversos meios nos quais as pessoas desejam evoluir, tem-se falado muito em autoconhecimento.
Comecemos agora a falar em autocomando, aquisição essencial tendo em vista o novo período para o qual já estamos transitando.
Temos sido seres levados por impulsos, sempre sujeitos ao comando do homem velho que nos domina. Esse domínio entrava nosso crescimento, gerando diversas dificuldades neste caminho de retorno ao Pai.
Mas agora, no limiar de uma era nova, importa buscar novas metas, métodos e metodologias a nortearem nossos esforços de crescimento.
Uma dessas metas novas a serem buscadas, talvez a mais importante, está no autocomando.
Em nossa mente, temos poderes fabulosos em latência; então, se começarmos a procurar entendê-los, conhecê-los (ao menos até os limites da nossa capacidade) e utilizá-los em benefício da nossa evolução, os ganhos serão extraordinários.
Certamente, no que se refere ao conhecimento e à aplicação dos recursos da mente e do espírito, não existem receitas prontas. Cabe a cada interessado mergulhar dentro de si mesmo, de modo investigativo, observando, analisando, criando e experimentando procedimentos, visando encontrar meios que poderão ir capacitando-o a autocomandar-se.
Porém sempre podemos ter indicações, algumas orientações, um apontar de rumos, que por vezes nos são oferecidos pelos que caminham adiante de nós.

As escolas esoteristas têm se aprofundado bastante nessas questões, e uma definição do Yogue Ramacharaca nos parece bem coerente. No livro 14 Lições de Filosofia Yogue, ele afirma que o ser humano é formado por sete princípios, sendo três de natureza material e quatro mentais, ou de natureza espiritual.
E explica:
a) os princípios de natureza material são corpo físico, duplo etérico e perispírito;
b) o corpo físico é o corpo carnal;
c) o ­duplo etérico é o corpo etérico ou vital, cópia do corpo físico que se dissolve de 35 a 40 dias após a desencarnação. Não tem vida própria. Muitas vezes, uma pessoa que está desencarnando deseja tão fortemente rever alguém que projeta seu duplo etérico. Por isso, nas aparições de moribundos, eles nunca falam ou se comunicam de qualquer outra forma; apenas aparecem e vão embora, ou melhor, são seus duplos etéricos que se manifestam;
d) o perispírito é o corpo espiritual construído ao longo da evolução através dos rei­nos mineral, vegetal, animal e humano. É veículo de manifestação do espírito;
e) os princípios de natureza espiritual são a mente instintiva, a mente intelectual, a mente espiritual e o espírito;
f) a mente instintiva é a sede das atividades instintivas do ser. No reino animal, liga-se ao espírito-grupo, do qual recebe orientação e comando. Esse comando vai cedendo lugar à inteligência da individualidade conforme cresce em conhecimento e capacidade;
g) a mente intelectual diz respeito ao intelecto. Conforme se enriquece, vai lançando luz sobre a mente instintiva e assumindo funções do próprio instinto, pelo uso da razão e do conhecimento;
h) a mente espiritual, conforme vai despertando, também vai lançando luz sobre a mente intelectual.
i) o espírito é a chama divina absolutamente além de qualquer conceituação ou compreensão humanas.

Com respeito à mente espiritual, podemos entender que seu despertamento produz anseios indefiníveis de conhecimento superior e de ligação com o Criador. Não se confundam esses anseios com certas expressões de procura religiosa movidas por interesses diversos, tais como, o fanatismo, o medo ou a intenção de ganhar o Céu. O despertar da mente espiritual induz à espiritualização, ao misticismo harmonioso, à procura do ideal superior com maior desligamento da vida material e consequente aprofundamento nas fontes internas, nas faixas de ligação com o Cristo interno. É o transitar da animalidade para a angelitude.
Pode-se dizer também que Deus não pensa. Ele sabe. Não tem uma mente instintiva, nem intelectual. Esses princípios são próprios dos reinos em evolução, nas suas faixas iniciais. Não tem uma mente espiritual, porque está muito além dessa faixa.
Deus não olha. Ele se liga a tudo pelo fluido cósmico, como dizem os espíritos, ou pelo campo de energia universal, conforme Bárbara Ann Brennan.
E, nesse estar ligado a tudo, Ele comanda o TODO através dos mecanismos das Suas leis.



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