31/05/2013

A visão espírita dos sonhos .


Um tema de interesse universal, desde as mais remotas eras: sonhos. Seja qual for o nível cultural, sócio-econômico ou mesmo espiritual, o homem sempre se interessou por este assunto. Afinal, o que significam os sonhos ou as chamadas manifestações oníricas? Terão validade as tentativas de interpretação dos mesmos? Até que ponto a visão psicanalítica é verdadeira?

Buscando compreender o sentido real dos sonhos vamos encontrar em “O Livro dos Espíritos” a afirmação de que aqueles que tiveram sonos ou sonhos inteligentes mais facilmente se integrarão aos planos espirituais superiores após o desencarne. 

Referem-se os espíritos aos sonhos onde ocorre o desprendimento espiritual e o indivíduo participa ativamente de trabalhos no plano extrafísico tornando útil ao espírito este período da vida.

De nossa presente existência, 30%, aproximadamente, passamos dormindo. Se não procurarmos usar este período de maneira útil ao nosso semelhante e a nós mesmos, já estamos perdendo boa parte da reencarnação. Dr. Waldo Vieira, médium que juntamente com Chico Xavier recebeu inúmeras obras de grande importância para nosso desenvolvimento espiritual, tem escrito muito sobre projeção consciente (desprendimento).

Trata-se do desenvolvimento de uma técnica específica para a saída consciente do espírito para fora do corpo físico. A técnica bem conduzida recomenda, antes de dormir, manter contato pela prece com a espiritualidade superior, visando, durante o sono, um contato efetivo e dentro dos limites da cosmoética. 

Orientam-nos também, diversos autores, de como orar pedindo para não permanecermos presos ao corpo físico durante o sono, ao contrário, nos libertemos sob o amparo de nossos orientadores.

A respeito deste tema recomendamos a obra “Projeção da Consciência”, do autor acima citado*. Os sonhos de desprendimento ou sonhos espíritas ou ainda chamados sonhos espirituais não são, no entanto, os que sempre ocorrem conosco. Podemos classificar os sonhos de maneira bastante sintética: 

1º) Sonhos comuns; 
2º) Sonhos Reflexivos; 
3º) Sonhos Espíritas (veja “Estudando a Mediunidade”, de Martins Peralva).

Os sonhos comuns são as impressões que o nosso cérebro registrou durante o dia, portanto impressões conscientes, que vêm à superfície durante o sono. Todas as nossas emoções psicológicas ou sensações físicas agradáveis e desagradáveis vividas durante o dia afloram no período do sono, muitas vezes sem ordem cronológica tampouco ordem de locais e pessoas.

Exemplo: durante o dia tivemos emoções como nossos colegas de serviço, com nossos pais, nossa noiva, no supermercado, etc... à noite, estas emoções vêm à nossa consciência sem qualquer ordem lógica (veja “O Consolador” de Emmanuel). Sobretudo, a inversão da ordem dos acontecimentos e a troca ou inversão dos personagens é peculiar a este primeiro grupo de sonhos. Freqüentemente estes sonhos, ditos comuns, são como um filme em preto e branco, ou seja sem cores.

Os sonhos reflexivos constituem o segundo grupo.Estes sonhos são mais significativos para o nosso auto-conhecimento. Produzem-se como reflexos de nosso inconsciente presente (registros desta vida) bem como do inconsciente pretérito (arquivos espirituais de vidas passadas). Veja “Forças Sexuais da Alma” de Jorge Andrea). Nestes sonhos as fortes impressões por nós vividas tanto nesta vida ou em encarnações pretéritas chegam a superfície do conhecimento. Aquelas impressões que nos marcaram profundamente ou se repetiram muitas vezes passam a se expressar como um eco forte. Se as manifestações oníricas são desagradáveis, devemos orar e solicitar proteção superior e sobretudo extrair destas impressões as lições que pudermos.

Nestes sonhos reflexivos como nos sonhos comuns, o espírito permanece pouco desdobrado ou seja mais fixo ao corpo físico. Os sonhos reflexivos podem ser ou não coloridos, ao contrário dos “Sonhos Espíritas” que sempre são coloridos, pois a visão que se obtém é a visão do Espírito em franco desprendimento.

Os sonhos deste último grupo também poderíamos denominá-los sonhos (ou manifestações oníricas) espirituais ao invés de espíritas. Denominação que se nos afiguraria mais holística e sem conotação específica com a doutrina espírita, já que estes sonhos não são apanágio de nenhuma filosofia ou exclusividade de membros de uma doutrina. 

Nos sonhos espirituais há o contato do espírito desdobrado do corpo físico com outros espíritos encarnados ou desencarnados. Há execução de tarefas, atividades diversas, freqüência a palestras na dimensão extrafísica e assim por diante.

Os indivíduos costumam relatar diálogos com parentes ou amigos desencarnados, recados ou pedidos ( estes nem sempre válidos ) , de espíritos que já vivem na dimensão espiritual.

Demos, pois, uma visão sumária do tema sonhos, passando e passeando muito rapidamente, por entre obras de Emmanuel, Waldo Vieira, Jorge Andrea, Martins Peralva e Kardec. Vale a pena pesquisar, trata-se de um tema com muitas facetas ainda inexploradas..

Texto de Ricardo Di Bernardi



29/05/2013

Vocabulário Espírita

Abaixo temos algumas palavras que dizem respeito à doutrina espírita. 
Vale a pena entendê-las.hotéis


Universo: Criação de Deus. Todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados fazem parte dele. Comporta vários mundos habitados com seres em diferentes graus de evolução. 
 Deus:hotéisÉ considerado uma forma de inteligência suprema. Eterno, imutável, imaterial, justo, bom e onipotente. 
Cristo: Ao contrário do que pregam a maior parte das religiões cristãs, Jesus Cristo não é o filho de Deus, mas um espírito mais evoluído. E um modelo para toda a humanidade.
 Espíritos: Seres inteligentes da criação. São criados ignorantes e evoluem ao longo de várias vidas até alcançarem a perfeição. Dividem-se em "espíritos puros" (perfeição máxima), "bons espíritos" (em que predomina o desejo do bem) e "espíritos imperfeitos" (caracterizados pelo desejo do mal). 
Homem: Espírito encarnado em um corpo material. Reencarnação: O espírito atravessa várias existências como encarnado. Cada uma delas é um estágio evolutivo rumo à perfeição. 
Desencarnar: A morte (desencarnação) é encarada como apenas mais um estágio da vida espiritual. Considerada a verdadeira vida. Não é compreendida como uma cisão definitiva entre as pessoas que se amam, mas apenas uma separação temporária no mundo físico. Livre-arbítrio: O homem tem várias escolhas na vida, mas responde por todas suas ações. 
Prece: A prece torna melhor o homem e é um ato de adoração a Deus. 


Texto retirado da revista:Super interessante, ano 2002, ed. 180 hotéis



28/05/2013

LIBERDADE ESPIRITUAL


A maioria das pessoas preocupa-se com a liberdade humana – quer dizer, liberdade da palavra, livre imprensa, liberdade religiosa, liberdade econômica, liberdade corporal. Agora tratemos da liberdade espiritual origem daquelas outras.
Que é liberdade? Liberdade é Vida a fluir livremente através de nós. Liberdade é o canto da alma, o sonho do sonhador. Liberdade é SER. O ser humano cuja vida está em Cristo, é livre. EU SOU livre e TU ÉS livre, mas não enquanto estivermos amarrados a roda dos pensamentos humanos, das idéias estabelecidas; não, enquanto estivermos subordinando o governo da alma às concepções humanas.
Liberdade não é uma condição governamental, mas uma condição anímica, interna. Há pessoas que permaneceram livres, embora encadeados; há pessoas que permaneceram livres, mesmo sob escravidão e opressão. Há pessoas que souberam prosperar sob condições depressivas e de pânico e seres humanos que sobreviveram às guerras, inundações e fomes. Quando a Alma do individuo é livre, ela o conduz incólume através do Mar Vermelho, das experiências do Deserto, até a Terra Prometida de Paz espiritual. Quando nos voltamos ao Reino Interno do Eu, encontramos ao mesmo tempo o Poder Divino no Mundo Exterior. Quando buscamos a paz dentro de nós, achamos a Harmonia lá fora. Quando buscamos a liberdade da Alma, experimentamos a liberdade da Graça. O que nos impede vivenciar a expressão mais elevada de harmonia, de saúde e de abundância? Que nos impede usufruir todas as coisas boas que o mundo nos oferece? Existe algum poder que nos impõe e decreta a pobreza, a doença e a morte? Existe alguma lei de carência e de limitação encadeando-nos a roda de escravidão, provas e trabalhos pesados? Se assim é, de onde emanam? O mundo tem buscado a liberdade, a paz e a plenitude, mas essa procura se tem orientado pelos esforços mentais e normas estabelecidas. A Mente humana: formada com muitas falhas através dos séculos, contem em si todos os medos e fracassos da raça humana. Toda a angústia oriunda de paixões, luxúria, ganância, ambição, medo e prepotência, encontram-se nos arquivos do pensamento humano e isso tem levado a humanidade à posse desregrada e a aquisição voraz. O resultado não é liberdade, mas escravidão dos sentidos.
A simples decisão de repentinamente deixarmos de resistir a essa luta, com ajuda de nossos melhores recursos mentais, em busca da liberdade, já nos vai descerrando a Alma para a revelação de um Poder Incognoscível, Interno, Invisível, que nos vai provendo com o Pão descido dos céus e preenchendo totalmente nossas necessidades mentais, físicas e financeiras. E, com a remoção gradativa de nossas limitações mentais, vamos adquirindo uma visão destemerosa e ampla de nossa liberdade individual e atávica.
Onde, a não ser numa compreensão maior, pode o ser humano achar a infinitude de seu bem? Onde, a não ser na amplitude da consciência do Ser Imortal, pode o ser humano beber da Água Viva da qual, bebendo jamais terá sede de água comum? Onde, a não ser na amplitude maior da consciência, pode o individuo achar a Carne espiritual que põe fim a grande fome que acumulou, em razão de desejos insatisfeitos? Só essa abertura de consciência nos pode libertar a Mente das solicitações inebriantes do mundo exterior.
Liberdade é uma qualidade de pensamento e condição experimentada somente quando se quebra o apego às aparências e valores externos. Acima e além de toda sedução sensorial vibra a Vida Divina onde podemos entrar na herança de nossa liberdade autêntica, de modo a viver no mundo livre da escravidão e apego formais; gozar da amizade sem ser-lhe dependente; saudar a dinheiro que chega e bem empregá-lo, sem avareza; trabalhar pela alegria que o trabalho nos dá e não pelo dever de mera manutenção. Experimentem aprimorar o seu trabalho e achar melhores meios de realizar sua tarefa e verão como isso e libertador! Livra-Ios-á, certamente, do enfado que as rotinas provocam pela motivação aperfeiçoadora, pelo prazer que dêem ao espírito de criar inovações nas atividades. Por acréscimo, também os libertará da carência e da limitação.
Gozemos da liberdade de amar nossos familiares e amigos, sem nos desiludirmos com suas falhas nem nos envaidecermos com seus êxitos. Mantenhamo-nos intimamente apartados do mundo como espectadores, vendo seus êxitos e insucessos, amores e ódios, mas vigiando para que eles não nos contagiem e envolvam: ISSO É LIBERDADE!
Como disse Paulo apóstolo: "nada dessas coisas me comove!". E Cristo "Meu Reino não é deste mundo; nele vivo, mas não lhe pertenço". E ainda Pedro: "Somos Peregrinos na Terra". (Gilberto A V Silos – Editorial da Revista Serviço Rosacruz de 5/72)



27/05/2013

O Canto Da Caridade

O mundo ainda não conhecia a beneficência verdadeira antes do Cristo de Deus. A Humanidade chorava, sofria, clamava por misericórdia, fazendo ressoar suas vozes no cosmo infinito, em busca do amor, aquele amor que a consciência vislumbrava como se fosse um sonho nos caminhos da vida. Amor que não exige, que não fere, que não troca, que não maltrata, que confia, que consola e que consubstancia os dias com a força da esperança. E o Senhor de todos os mundos ouviu a rogativa, abriu as portas dos céus e se compadeceu dos homens, enviando seu próprio filho, em forma de homem, como sendo a Paz. E ele nos trouxe o Canto da Caridade, iluminado pelo sol do Amor, gravando nos corações de todas as criaturas a letra da canção sublimada de Deus no ambiente de paz e de benevolência: o EVANGELHO. Jesus nos ensina a amar por meios e métodos simples, mas fecundos; enérgicos, mas verdadeiros, confortando-nos pela alegria e instruindo-nos pelo exemplo. A Caridade com o Mestre enriqueceu a atmosfera na Terra e de todos os seres com a força da instrução e a Luz da Fraternidade Universal, abrindo os nossos olhos para o entendimento mais alto, na altura da própria vida. E não ficou somente nisso. Sabendo o Senhor que iríamos esquecer a lição dignificante da amizade pura e da exuberância do amor, ele nos prometeu – e o apóstolo João anotou no capítulo quatorze, versículo dezesseis – esta vigorosa fala: “E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro consolador, a fim de que esteja para sempre convosco.”
E adiante afirma: “Eu voltarei para vós, e não vos deixarei órfãos.” E voltou, pelas mãos abençoadas de Allan Kardec, avivando as nossas consciências, para que pudéssemos sentir e procurar viver tudo aquilo que Ele nos dissera antes e que o Evangelho já ensinava havia quase dois mil anos. Meus filhos! Despertemos! Vamos, entrelacemos as mãos com urgência no clima da caridade, que somente ela nos salva, salvando todas as criaturas das trevas da ignorância, predispondo a todos nós para o conhecimento. Lembremo-nos e tornemos a lembrar que, sobre os céus do Brasil, paira uma bandeira, cujo dístico de luz esplende sob toda a nação, impondo-se pela claridade própria, como um cântico imortal:
DEUS – CRISTO – CARIDADE
Bezerra de Menezes



24/05/2013

ESMOLAS ESQUECIDAS


Dá o que possas, como possas e quanto possas, em benefício
dos outros, mas recorda sempre essas esmolas esquecidas....
O timbre de voz fraterna com quem ainda não simpatizas...
O sorriso acolhedor para a visita inesperada...
O minuto de boa vontade no esclarecimento amigo...
A simples conversação reconfortante com a pessoa
cuja presença te desagrada...
O silêncio generoso ante a provocação daqueles
que ainda não te compreendem...
A insignificante gentileza na via pública...
A referência construtiva em favor dos ausentes...
O serviço singelo aos desconhecidos...
A oração pelos adversários...
A consideração para com os mais velhos...
O amparo à criança...
A ligeira visita aos doentes...
O bilhete afetuoso ao irmão necessitado de bom ânimo...
O carinho em casa...
O socorro aos desalentados...
A palavra otimista para quem te ouve...
A leitura edificante...
O respeito às situações que não conheces...
O auxilio à Natureza...
A cooperação desinteressada no bem...
Não te afastes do abençoado serviço a todos.
Os pequeninos gestos espontâneos da verdadeira fraternidade são alicerces seguros na construção do Reino de Luz e Amor.
Scheilla



Materialização de Espíritos

Trata-se de um fenômeno mediúnico de efeitos físicospousadas na

As ações desenvolvidas pelos efeitos dessa mediunidade afetam o ambiente material e, por isso, são denominados de efeitos físicos. Os fenômenos de efeitos físicos resultam da ação dos espíritos sobre os fluidos até chegar a produzir resultados perceptíveis no mundo material. Os efeitos dessa mediunidade são percebidos por qualquer pessoa que os possa presenciar. O efeito físico é o resultado da combinação dos fluidos do espírito, do o ectoplasma do médium e os fluidos do ambiente. Com esses três elementos o espírito gera o fenômeno, o anima e controla pelo pensamento.pousadas na



Fluidospousadas na
André Luiz, no livro Domínios da Mediunidade, afirma que o fluido é um material leve e plástico, necessário para a materialização. Podemos dividi-lo em três elementos essenciais: fluidos A, representando as forças superiores e sutis da esfera espiritual (são, geralmente, os mais puros); fluidos B, nascidos da atuação dos companheiros encarnados e, muito notadamente, do médium; e fluidos C, constituindo energias tomadas à Natureza terrestre (são os mais dóceis). Os Espíritos agem sobre os fluidos, intencionalmente ou não, conforme o esclarecimento e a evolução. As formações fluídicas são geradas pelo pensamento e dependem da capacidade de cada um ter mais ou menos potencialidade de criar formas através da manipulação de fluidos. Podem aglomerar, dirigir, modificar e até combinar entre si para obter resultados ou conferir-lhes propriedades. É assim que, no campo espiritual, as “coisas” são plasmadas (formadas).pousadas na

Materialização (ou Ectoplasmia) pousadas na

Fenômeno pelo qual os espíritos constroem algo material (objeto ou corpo) a partir da manipulação do ectoplasma, em combinação com os fluidos do ambiente e do espírito. Para que o fenômeno de materialização de espíritos aconteça, é necessário a presença do médium de efeitos físicos e a presença de um componente especial denominado de ectoplasma. Chama-se de médium de efeito físico aquele que tem a faculdade que permite ceder ectoplasma em quantidade suficiente para possibilitar aos espíritos o seu uso em combinação com outros fluidos (os do espírito e do ambiente), visando produzir ações e resultados sobre o mundo material.pousadas na

O Ectoplasmapousadas na

O ectoplasma é uma substância que se acredita que seja força nervosa e tem propriedades de interagir com o mundo físico. É um elemento amorfo, mas de grande potência e vitalidade, servindo de alavanca para interagir os planos físicos e espiritual. Infinitamente plástico, dá forma parcial ou total às entidades que se fazem visíveis. É uma substância delicadíssima, que se situa entre o perispírito e o corpo físico, assim como um produto de emanações da alma pelo filtro do corpo, e é recurso peculiar não somente ao homem, mas a todas as formas da Natureza. Pode ser usado pelo ser humano para liberá-lo, produzindo vários fenômenos. É de difícil manipulação, exige treinamento e técnicas para que os espíritos possam se utilizar desse fluido. O médium em transe fornece o ectoplasma necessário para o fenômeno. O ectoplasma flui para fora do corpo do médium pelos orifícios naturais do organismo humano. Os espíritos combinam este ectoplasma com os fluidos retirados do ambiente (plantas, animais etc) e moldam as formas e os corpos desejados. No processo de materialização, o corpo físico do médium, prostrado, sob o domínio dos técnicos do plano espiritual, expele o ectoplasma, qual pasta flexível, à maneira de uma geleia viscosa e semilíquida  através de todos os poros e, com mais abundância, pelos orifícios naturais - particularmente da boca, das narinas e dos ouvidos - com elevada percentagem a exteriorizar-se igualmente do tórax e das extremidades dos dedos. Durante o fenômeno o médium apresenta sensível perda de peso (matéria) e sensações de frio. É desgastante e requer muito cuidado para que a experiência não afete a saúde do médium. Deve ser realizado em um ambiente escuro (a luz afeta o ectoplasma) e tranquilo, e não deve-se tocar no médium durante o transe. Ao final da manifestação o corpo ou objeto materializado se dissolve e os seus elementos retornam aos corpos de origem.pousadas na



23/05/2013

Eu só peço a Deus.




22/05/2013

ARISTÓTELES - REVOLUÇÃO DA ALMA

Aristóteles, filósofo grego, escreveu este texto “Revolução da Alma” no ano 360 A.C. ... E é eterno:

“Ninguém é dono de sua felicidade, por isso: não entregue sua alegria, sua paz e sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém! Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, das vontades ou dos sonhos de quem quer que seja. A razão da sua vida é você mesmo.  A sua paz interior é a sua meta de vida. Quando sentir um vazio na alma, quando acreditar que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remeta seu pensamento para os seus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você. Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você. Não coloque objetivos longes demais de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje. Se anda desesperado por problemas financeiros, amorosos ou de relacionamentos familiares, busque em seu interior a resposta para acalmar-se.
Você é reflexo do que pensa diariamente. Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abra um sorriso para aprovar o mundo que quer oferecer a você o melhor. Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de você, e você estará afirmando para você mesmo, que está "pronto“ para ser feliz. Trabalhe, trabalhe muito a seu favor. Pare de esperar a felicidade sem esforços. Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda. Critique menos, trabalhe mais.  E, não se esqueça nunca de agradecer. Agradeça tudo que está em sua vida neste momento, inclusive a dor. Nossa compreensão do universo ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida. A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las. Se você anda repetindo muito: “eu preciso tanto de você” ou, “você é a razão da minha vida” - cuide-se. É lícito afirmar que são prósperos os povos cuja legislação se deve aos filósofos.  A inteligência é a insolência educada.  Nosso caráter é o resultado de nossa conduta.  Egoísmo não é amor, mas sim, uma desvairada paixão por nós próprios.  O homem sábio não busca o prazer, mas a libertação das preocupações e sofrimentos.  Ser feliz é ser auto-suficiente...Seja senhor de sua vontade e escravo da sua consciência.”



21/05/2013

Testemunhos

Aspiras pela ascensão espiritual, que te parece difícil.
Contemplas as alturas libertadoras, e sentes vertigens.
Anelas pelos acumes, e lutas, repassando pela tela mental as dificuldades que tens enfrentado e os problemas que te afligem.
Sentes que o vale te asfixia, e a multidão que ali se movimenta te atormenta.
A medida, porém, que galgas as ásperas encostas, percebes que esse é um cometimento isolado, imolador.
Vês, à distância, os amigos que se candidataram a subir contigo e ficaram na retaguarda da comodidade.

Constatas que as energias se te exaurem e vês as feridas nas mãos, nos pés e as dilacerações nos sentimentos.
É natural que assim te aconteça.
A vida, para expressar-se, arrebenta os invólucros onde jaz adormecida.
Todo parto, que enseja a vida, proporciona dor.
A semente sofre, esmagada no solo, a fim de libertar a espécie que nela dorme.
Da mesma forma acontece com as tuas ânsias de evolução.
Atingirás o cume, não o duvides, porém, assinalado pelos testemunhos que a subida te exige.
*
Mede-se a grandeza de um ideal pela capacidade de sofrimento e de paz que demonstra aquele que o apresenta.
Os homens grandes são volumosos e de alta estatura, enquanto que os grandes homens são identificados pelos seus referenciais de amor, de abnegação, de sacrifício, de idealismo nobre.
É impossível abraçar um ideal, no mundo, passando incólume à agressão, a sevícia, à calúnia, à urdidura da infâmia.
Por enquanto, e ainda por muito tempo, os grandes homens ver-se-ão a sós, incompreendidos, fora do círculo dourado da ilusão.
Não estranhes, pois, o que te acontece nas paisagens íntimas: tristeza insatisfação, soledade.
Fosse diferente a ocorrência, e estarias a soldo da mentira, da corrupção, jamais dos ideais libertadores.
*
Quando te resolveste por crescer e alcançar as elevadas planuras, ansiavas pela felicidade.
Anotas que estás em solidão, porém essa é com Deus.
Testemunha a fertilidade do teu ideal cristão aos tíbios, a fim de que eles se estimulem, e se resolvam por ascender também.
Quando lograres a vitória, atraí-los-ás. Por enquanto, testemunha e insiste.
Jesus asseverou:
- ... E quando eu for erguido (na cruz) atrairei todos a mim. (João. 12-32)
Não reclames, nem receies.
Segue em paz!
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1994.



Reunião Publica .


CAP. 03– ESE
 Há Muitas Moradas Na Casa do Pai
Itens 1 a 5 
Nesta terça 21/05/2013 às 19:45
Local: Av. Principal do Bairro Nova Conquista nº 218 Cuiabá - MT 









20/05/2013

CIRURGIA ESPIRITUAL - ABADIÂNIA – GO


CIRURGIA ESPIRITUAL
ABADIÂNIA – GO
JOÃO DE DEUS
                       SAÍDA:                11/06/2013
                      RETORNO:           15/06/2013
CARAVANA NOSSO LAR
RESERVE A SUA VAGA
CONTATO: Filomena
(65) 9623 9711 / 8115-5234
PROGRAMA DE VIAGEM
ABADIÂNIA – GO

11/06/13 - SAÍDA DE CUIABÁ: 11:00 HS

Pontos de embarque:
1º SAÍDA DE ÔNIBUS: Em frente a SANTA CASA
2º GINÁSIO VERDINHO CPA 1

POUSADA com 2 diária, ( Padrão simples) Com café da manhã, Ônibus Semi leito, DVD, CD, AR-Condicionado, água, não está incluso alimentação .

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim". - Chico Xavier




19/05/2013

Prometer.


"Prometendo-lhes liberdade,
sendo eles mesmos servos da
corrupção."
(II Pedro, 2:19.)
É indispensável desconfiar de todas as promessas de facilidades sobre o mundo.Jesus, que podia abrir os mais vastos horizontes aos olhos assombrados da criatura, prometeu-lhe a cruz sem a qual não poderia afastar-se da Terra para colocar-se ao seu encontro.
Em toda parte, existem discípulos descuidados que aceitam o logro de aventureiros inconscientes. É que ainda não aprenderam a lição viva do trabalho próprio a que foram chamados para desenvolver atividade particular.
Os fazedores de revoluções e os donos de projetos absurdos prometem maravilhas. Mas, se são vítimas da ambição, servos de propósitos inferiores, escravos de terríveis enganos, como poderão realizar para os outros a liberdade ou a elevação de que se conservam distantes?
Não creias em salvadores que não demonstrem ações que confirmem a salvação de si mesmos.
Deves saber que foste criado para gloriosa ascensão, mas que só é fácil descer. Subir exige trabalho, paciência, perseverança, condições essenciais para o encontro do amor e da sabedoria.
Se alguém te fala em valor das facilidades, não acredites; é possível que o aventureiro esteja descendo. Mas quando te façam ver perspectivas consoladoras, através do suor e do esforço pessoal, aceita os alvitres com alegria. Aquele que compreende o tesouro oculto nos obstáculos, e dele se vale para enriquecer a vida, está subindo e é digno de ser seguido.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caminho, Verdade e Vida.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
16a edição. Lição 99. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996.



17/05/2013

MEDIUNIDADE DE CURA .

                               
                                              Nota do livro "O Evangelho segundo o Espiritismo
       Um trecho de Allan Kardec, transcrito de O Evangelho Segundo o Espiritismo (1), traz grande esclarecimento sobre a realidade da mediunidade de cura. Sabe-se que as enfermidades estão entre as causas das aflições humanas e um dos mecanismos que a Providência Divina coloca à disposição da humanidade, além dos medicamentos e da própria medicina em si, é a mediunidade de cura. Como entender o processo à luz do Espiritismo? Num primeiro momento, verifiquemos o trecho que assinalamos no presente parágrafo:
            “(...) O poder da fé recebe uma aplicação direta e especial na ação magnética; por ela o homem age sobre o fluido, agente universal, lhe modifica as qualidades e lhe dá uma impulsão, por assim dizer, irresistível. Por isso aquele que, a um grande poder fluídico normal junta uma fé ardente, pode, apenas pela vontade dirigida para o bem, operar esses fenômenos estranhos de cura e outros que, outrora, passariam por prodígios e que não são, todavia, senão as conseqüências de uma lei natural. (...) Mas o Cristo (...) mostrou (...) o que pode o homem quando tem fé, quer dizer, a vontade de querer (...). Ora, que eram esses milagres senão efeitos naturais cuja causa era desconhecida dos homens de então, mas que se explica em grande parte hoje, e que se compreenderá completamente pelo estudo do Espiritismo e do Magnetismo? (...)
Para médiuns dedicados, conscientes, e especialmente aqueles que amam o semelhante, há uma atração, uma concentração de forças. E, claro, ocasionados pela força do pensamento, pelo poder da fé, como se refere Kardec. Em curas e cirurgias sem anestesia, curas ou salvamentos inesperados em situações de extremo perigo ou em outros casos, existe a formação do que podemos designar de campo magnético. Trata-se da concentração de forças para determinado fim, alcançado de maneira consciente ou não, induzido ou assessorado por espíritos ou pela própria capacidade humana individual ou coletiva. Assim é que, por força magnética, médiuns curam.
        Para o beneficiado da ação mediúnica, tal concentração não é menos importante, pois a fé aliada, de ambas as partes interessadas, opera prodígios, conforme inúmeros exemplos relatados nos Evangelhos e na própria literatura espírita.
Revista Internacional de Espiritismo



16/05/2013

Ação da Amizade.


A amizade é o sentimento que imanta as almas unas às outras, gerando alegria e bem-estar.
A amizade é suave expressão do ser humano que necessita intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal.
Inspiradora de coragem e de abnegação. a amizade enfloresce as almas, abençoando-as com resistências para as lutas.
Há, no mundo moderno, muita falta de amizade!
O egoísmo afasta as pessoas e as isola.
A amizade as aproxima e irmana.
O medo agride as almas e infelicita.
A amizade apazigua e alegra os indivíduos.
A desconfiança desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os corações.
Na área dos amores de profundidade, a presença da amizade é fundamental.
Ela nasce de uma expressão de simpatia, e firma-se com as raízes do afeto seguro, fincadas nas terras da alma.
Quando outras emoções se estiolam no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada dos homens que se estimam.
Se a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria.
Ela é meiga e paciente, vigilante e ativa.
Discreta, apaga-se, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa.
Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor.
A amizade é fácil de ser vitalizada.
Cultivá-la, constitui um dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra êxito, se avança com aridez na alam ou indiferente ao elevo da sua fluidez.
Quando os impulsos sexuais do amor, nos nubentes, passam, a amizade fica.
Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, se existe amizade, não se rompem os liames da união.
A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões dá-nos, até hoje, a dimensão do que é o amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa conquista superior que é meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei Divina.
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Esperança.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
LEAL.



14/05/2013

A Inveja


Dentre os sentimentos negativos que o homem ainda conserva em seu íntimo, vamos encontrar a inveja como larva destruidora, capaz das piores ações.Quando se manifesta, é
quase sempre de forma camuflada, tornando-se uma perfeita armadilha para todos. Quem acolhe a inveja, nem sempre tem consciência do que faz. No entanto, é ela uma arma devastadora que sempre encontra eco nos planos espirituais inferiores. Com isto, forma-se a cumplicidade entre “mortos”e “vivos”, levando o encarnado a vivenciar momentos bem cruéis em sua própria vida. Jesus nos ensinou que o amor deve orientar nossos passos para conseguirmos paz e harmonia. Porém, se acolhemos a inveja no trato com os nossos irmãos encarnados estamos fazendo justamente o oposto daquilo que o Mestre nos ensinou. Quando invejamos, destruímos os laços da fraternidade que deveriam unir a todos nós, espíritos reencarnados na Terra. A inveja é como punhal, cuja lâmina aponta diretamente para o invejoso, que raramente se dá conta que é ele o grande prejudicado.

Este sentimento inferior, infelizmente, encontra grande acolhida entre a humanidade terrena. As oportunidades para o desenvolvimento desta chaga são inúmeras: pode-ser a promoção no emprego, que nosso amigo conseguiu; a compra do imóvel pelo vizinho; a melhor classificação na escola pelo colega do nosso filho; enfim, são inúmeros os acontecimentos que podem despertar esta mancha que a alma humana ainda abriga.No entanto, devemos notar que o prejudicado é sempre o invejoso, que não tendo coragem para lutar por seus ideais, lança sobre o próximo, seu maldoso olhar de cobiça. Desta forma, o invejoso, além de se comprometer, moralmente, ainda permite que espíritos menos evoluídos se liguem a ele pelos laços da afinidade.
Todos sabemos que a reencarnação é uma oportunidade para o espírito aprender e evoluir... Assim sendo, devemos lembrar o ensinamento de Jesus que nos disse: “Orai e Vigiai”. Protegidos pela oração e pelos bons pensamentos estaremos livres da cobiça, essa erva daninha que se alastra silenciosamente... Atualmente, vivemos uma era de muita competitividade, mas, não podemos esquecer a ética e a moral nas ações que praticamos. Não precisamos ser predadores para subir na escala da vida material, pois, cada pessoa tem seu próprio espaço de acordo com as leis divinas.
Vamos lembrar que Jesus, em seus ensinamentos, exemplificava o valor das boas ações, deixando as pessoas perceber o quanto era danoso o caminho dos sentimentos inferiores. No Sermão da Montanha, o Mestre nos dá os melhores exemplos de como devemos nos comportar para sermos dignos e corretos em nossos pensamentos e ações.
Maria de Lourdes. 
(Fonte: http://nossolar.org.br/site/atualidades/).



10/05/2013

O LIVRE ARBÍTRIO


Algumas pessoas dizem: “se Deus é tão bom, por que ele permite tanta maldade e desordem no mundo?”
O que essas pessoas não entendem é que o universo está baseado no livre-arbítrio e no trabalho em equipe. Quando Deus nos criou, ele nos deu o livre-arbítrio para que pudéssemos exercitar a nossa individualidade. Deus não volta atrás na palavra dada. Ele respeita nossas decisões.
Podemos considerar a terra como uma escola onde Deus nos deu a liberdade de escolha. Se Deus enviasse os seus anjos para nos impedir de cometer erros, não experimentaríamos as consequências das nossas escolhas, certas ou erradas, que é a forma como aprendemos as nossas lições e crescemos espiritualmente.
Por isso, de acordo com a lei universal, precisamos pedir a Deus e aos anjos para atuarem em nossas vidas, nos protegendo, nos guiando, nos ajudando a conseguir um bom emprego... etc..
Quando nós pedimos ajuda, estamos dando a eles o poder de agir em nosso benefício, e de fazer o que é melhor para nós. Estamos abrindo um contato com o divino, unindo o céu e a Terra num trabalho em equipe.
Deus deseja que tenhamos controle sobre o nosso mundo e que usemos o livre-arbítrio para criar uma aliança com o mundo Espiritual. Esta é a razão de estarmos na Terra.
Quando utilizamos o livre arbítrio, para promover o bem estar de todos e buscamos espontaneamente ser útil a nossa comunidade, então estamos no caminho certo e desenvolvendo nosso livre arbítrio da maneira correta.


Namastê!



09/05/2013

Reconciliar-se com os adversários .


Concerta-te sem demora com o teu adversário, enquanto estás a caminho com ele, para que não suceda que ele te entregue ao juiz, e que o juiz te entregue ao seu ministro, e sejas mandado para a cadeia. Em verdade te digo que não sairás de lá, enquanto não pegares o último ceitil.” (Mateus, V: 25 e 26)

Há, na prática do perdão e na prática do bem em geral, além de um efeito moral, um efeito também material. A morte, como se sabe, não nos livra dos nossos inimigos. Os Espíritos vingativos perseguem sempre com o seu ódio, além da sepultura, aqueles que ainda são objeto do seu rancor. Daí ser falso, quando aplicado ao homem, o provérbio: “morto o cão, acaba a raiva”. O Espírito mau espera que aquele a quem quer mal esteja encerrado em seu corpo, e assim menos livre, para mais facilmente o atormentar, atingindo-o nos seus interesses ou nas suas mais caras afeições.
É necessário ver nesse fato a causa da maioria dos casos de obsessão, sobretudo daqueles que apresentam certa gravidade, como a subjugação e a possessão. O obsedado e o possesso são, pois, quase sempre, vítimas de uma vingança anterior, a que provavelmente deram motivo por sua conduta. Deus permite a situação atual, para os punir do mal que fizeram, ou, se não o fizeram, por haverem faltado com a indulgência e a caridade, deixando de perdoar.
Importa, pois, com vistas à tranquilidade futura, reparar o mais cedo possível os males que se tenham praticado em relação ao próximo, e perdoar aos inimigos, para assim se extinguirem, antes da morte, todos os motivos de desavença, toda causa profunda de animosidade posterior. Dessa maneira, se pode fazer, de um inimigo encarnado neste mundo, um amigo no outro, ou pelo menos ficar com a boa causa, e Deus não deixa ao sabor da vingança aquele que soube perdoar.
Quando Jesus recomenda que nos reconciliemos o mais cedo possível com o nosso adversário, não quer apenas evitar as discórdias na vida presente, mas também evitar que elas se perpetuem nas existências futuras. Não saireis de lá, disse ele, enquanto não pagardes o último ceitil, ou seja, até que a justiça divina não esteja completamente satisfeita.

O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec
(Cap. X – Bem-Aventurados os Misericordiosos)



08/05/2013

A Educação Começa no Ventre.

A jovem, um tanto afoita, adentrou a sala da benevolente diretora, e com voz emocionada, suplicou:
- Meu filho já conta 1 ano, quando devo começar a educá-lo?
A educadora, com ternura no olhar e firmeza na voz, respondeu:
- Corra o mais depressa possível a educá-lo, porquanto você já perdeu 21 preciosos meses.
- Ora, como 21 meses? O garoto só conta 1 ano, ou seja 12 meses. Disse a jovem.
- Ah, minha filha, 12 meses mais os nove que ficou em seu ventre, a educação começa no ventre, acariciando-o e dizendo: “Eu te amo, você é um anjo para minha vida!”
A passagem em questão é atribuída à notável Maria Montessori (1870-1952), primeira mulher italiana a se tornar médica, e sem dúvida uma das maiores educadoras do século passado.
Montessori mostra que a vida não começa quando a criança sai do ventre da mãe. O Espiritismo completa a visão da educadora e ensina que aquele ser pequeno e por hora indefeso que habita o ventre materno, é um espírito em evolução, trazendo uma cultura milenar e uma ânsia por prosseguir em sua trajetória de aprendizado.
Quando a criatura é querida, desejada, esperada pelos pais, quando a mãe e os familiares acariciam o ventre em gesto de afeto, mostrando que aquele ser será bem vindo, estimulado e amado, a educação já começou a ser ministrada. Impossível educar sem amor, impossível transmitir valores sem as ferramentas do afeto!
Interessante ressaltar que Maria Montessori e Kardec – o codificador do Espiritismo - eram dois educadores, duas figuras sintonizadas com a importância da educação na construção de uma sociedade equilibrada. Ambos educavam com amor e por amor. Por isso salientavam a necessidade de uma educação com bases estreitas, iniciada em família, e, após, expandida à sociedade.
Outro ponto importante de Montessori e Kardec: Montessori dizia que é fundamental educar o recém nascido transmitindo-lhe hábitos saudáveis, ensinando a pequena criatura que há a hora de evacuar, dormir, se alimentar. Kardec ensinava que o verdadeiro espírita é aquele que procura coibir suas más inclinações, ou seja, o verdadeiro espírita é aquele que procura ter hábitos saudáveis.
Educação e amor são duas usinas de criação de hábitos saudáveis. E uma sociedade equilibrada, sem desníveis sociais, sem fome e violência, sem corrupção e desrespeito, é feita de cidadãos educados e com hábitos saudáveis.
Hoje em grande parte das famílias a situação se inverteu: pais desconectados com a importância da educação a transferiram para a escola, confundindo educação com informação. Crianças que crescem sem as bases amorosas da família, ou seja, sem hábitos saudáveis, têm mais facilidades de se complicar nas provações existenciais. 

Lembro de abastada família que relegou toda a educação de seus filhos à escola. A concepção dos pais girava em torno do restrito universo materialista a considerar: “Pago bem, meu filho deve ser bem educado!” Contudo, não obstante ao esforço e capacitação dos professores do renomado colégio, o filho cresceu sem as bases amorosas da família. O pai não lhe fazia um afago, porquanto sempre às voltas com negócios. A mãe também não tinha tempo para o filho, porquanto escrava era das reuniões sociais.
O resultado foi desastroso: um jovem carente que acabou suicidando-se aos 20 anos ao ver o término de seu primeiro namoro. Faltou a esse jovem referências familiares que o despertassem aos valores da espiritualidade. 

Dialogar com os filhos sobre a vida e morte, mostrar que estamos aqui apenas de passagem, ensinando a transitoriedade de nossa existência terrena, também faz parte da educação que deve ser ministrada às crianças. 
Conversar sobre essas questões, filosofar em torno dos objetivos da jornada terrena é uma das formas de criar hábitos saudáveis, contudo, como afirma Montessori: fundamental é amar; porquanto a educação que cria hábitos saudáveis e indivíduos melhores se faz com amor, muito amor, desde o ventre materno.

Pensemos nisso.

Wellington Balbo



Reunião Pública .

“Alma irmã que estás chegando à Casa pela primeira vez, sê bem-vinda. Esta é uma Casa cujas atividades se

           baseiam no Evangelho de Jesus e na codificação
    do Espiritismo por Allan Kardec ".(1)




07/05/2013

Programa dos 6 PASSOS para a conquista de Bem Viver e de evolução espiritual.DESENVOLVER AUTOCOMANDO

Nossa mente é o “infinito desconhecido”.

Para  começarmos a entreabrir uma fresta
para essa vastidão, o primeiro passo
é a observação.

Todo conhecimento teve sua gênese na observação, passando-se para o questionamento, a experimentação, a análise, o cálculo, o raciocínio, as hipóteses…

Desde que existem maçãs as pessoas as viam cair e isto jamais preocupou a qualquer delas.
Mas dizem que foi ao ver uma maçã cair, que Isaac Newton começou a se ocupar com esse fato, passando por todas aquelas fases do questionamento, da análise, do cálculo, do raciocínio da experimentação... descobrindo a lei da gravidade.

 COMANDO CONSCIENTE DE NÓS MESMOS.

Nos mais diversos meios nos quais as pessoas desejam evoluir, tem-se falado muito em autoconhecimento.
Comecemos agora a falar em autocomando, aquisição essencial tendo em vista o novo período para o qual já estamos transitando.
Temos sido seres levados por impulsos, sempre sujeitos ao comando do homem velho que nos domina. Esse domínio entrava nosso crescimento, gerando diversas dificuldades neste caminho de retorno ao Pai.
Mas agora, no limiar de uma era nova, importa buscar novas metas, métodos e metodologias a nortearem nossos esforços de crescimento.
Uma dessas metas novas a serem buscadas, talvez a mais importante, está no autocomando.
Em nossa mente, temos poderes fabulosos em latência; então, se começarmos a procurar entendê-los, conhecê-los (ao menos até os limites da nossa capacidade) e utilizá-los em benefício da nossa evolução, os ganhos serão extraordinários.
Certamente, no que se refere ao conhecimento e à aplicação dos recursos da mente e do espírito, não existem receitas prontas. Cabe a cada interessado mergulhar dentro de si mesmo, de modo investigativo, observando, analisando, criando e experimentando procedimentos, visando encontrar meios que poderão ir capacitando-o a autocomandar-se.
Porém sempre podemos ter indicações, algumas orientações, um apontar de rumos, que por vezes nos são oferecidos pelos que caminham adiante de nós.

As escolas esoteristas têm se aprofundado bastante nessas questões, e uma definição do Yogue Ramacharaca nos parece bem coerente. No livro 14 Lições de Filosofia Yogue, ele afirma que o ser humano é formado por sete princípios, sendo três de natureza material e quatro mentais, ou de natureza espiritual.
E explica:
a) os princípios de natureza material são corpo físico, duplo etérico e perispírito;
b) o corpo físico é o corpo carnal;
c) o ­duplo etérico é o corpo etérico ou vital, cópia do corpo físico que se dissolve de 35 a 40 dias após a desencarnação. Não tem vida própria. Muitas vezes, uma pessoa que está desencarnando deseja tão fortemente rever alguém que projeta seu duplo etérico. Por isso, nas aparições de moribundos, eles nunca falam ou se comunicam de qualquer outra forma; apenas aparecem e vão embora, ou melhor, são seus duplos etéricos que se manifestam;
d) o perispírito é o corpo espiritual construído ao longo da evolução através dos rei­nos mineral, vegetal, animal e humano. É veículo de manifestação do espírito;
e) os princípios de natureza espiritual são a mente instintiva, a mente intelectual, a mente espiritual e o espírito;
f) a mente instintiva é a sede das atividades instintivas do ser. No reino animal, liga-se ao espírito-grupo, do qual recebe orientação e comando. Esse comando vai cedendo lugar à inteligência da individualidade conforme cresce em conhecimento e capacidade;
g) a mente intelectual diz respeito ao intelecto. Conforme se enriquece, vai lançando luz sobre a mente instintiva e assumindo funções do próprio instinto, pelo uso da razão e do conhecimento;
h) a mente espiritual, conforme vai despertando, também vai lançando luz sobre a mente intelectual.
i) o espírito é a chama divina absolutamente além de qualquer conceituação ou compreensão humanas.

Com respeito à mente espiritual, podemos entender que seu despertamento produz anseios indefiníveis de conhecimento superior e de ligação com o Criador. Não se confundam esses anseios com certas expressões de procura religiosa movidas por interesses diversos, tais como, o fanatismo, o medo ou a intenção de ganhar o Céu. O despertar da mente espiritual induz à espiritualização, ao misticismo harmonioso, à procura do ideal superior com maior desligamento da vida material e consequente aprofundamento nas fontes internas, nas faixas de ligação com o Cristo interno. É o transitar da animalidade para a angelitude.
Pode-se dizer também que Deus não pensa. Ele sabe. Não tem uma mente instintiva, nem intelectual. Esses princípios são próprios dos reinos em evolução, nas suas faixas iniciais. Não tem uma mente espiritual, porque está muito além dessa faixa.
Deus não olha. Ele se liga a tudo pelo fluido cósmico, como dizem os espíritos, ou pelo campo de energia universal, conforme Bárbara Ann Brennan.
E, nesse estar ligado a tudo, Ele comanda o TODO através dos mecanismos das Suas leis.